Canfrancesco
della Scala, depois apelidado Cangrande, nasceu em Verona em 1291 e
faleceu em Treviso em 1329. Ainda moço, em 1304, conheceu Dante quando
este ficou hospedado pela primeira vez em Verona, na corte do irmão mais
velho Bartolomeo. Muito precoce, seja intellectualmente que
fisicamente, suscitou em Dante um sentimento de carinhosa admiração.
Canfrancesco
della Scala, poi soprannominato Cangrande, nacque a Verona nel 1291 e
morí a Treviso nel 1329. Ancora fanciullo, nel 1304, conobbe Dante
quando questi fu ospite per la prima volta a Verona, presso la corte del
fratello maggiore Bartolomeo. Precocissimo sia intelettualmente che
fisicamente, suscitó in Dante un sentimento di affettuosa ammirazione.
Já
senhor de Verona em 1311, hospedou novamente Dante entre 1313 e 1318,
oferecendo-lhe a oportunidade de completar a redação de Inferno e
Purgatorio e de começar a do Paraíso. Os dois ficaram muito amigos tendo
uma atitude recíproca de admiração e consideração. No canto XVII do
Paraíso, Dante, que tinha depositado nele a grande esperança de uma
solução política na Itália, exalta suas qualidades morais e de líder
militar, na fala do próprio tataravô Cacciaguida.
Diventato
signore di Verona nel 1311, ospitó nuovamente Dante fra il 1313 e 1318
offrendogli l'opportunitá di completare la stesura di Inferno e
Purgatorio e di iniziare quella del Paradiso. I due divennero intimi
amici con un reciproco atteggiamento di stima e ammirazione. Nel canto
XVII del Paradiso, Dante, che aveva riposto in lui grandi speranze di
una sistemazione politica delle vicende italiane, ne elogia le qualitá
morali e di condottiero, per bocca del proprio trisavolo Cacciaguida:
" Parran faville de la sua virtute
in non curar d'argento né d'affanni.
Le sue magnificenze conosciute
saranno ancora, sí che' suoi nemici
non ne potran tener le lingue mute.
(...)
Per lui fia trasmutata molta gente,
cambiando condizion ricchi e mendici"
(Paradiso XVII, vv. 83 - 87 e 89 - 90)
Monumento a Cangrande em Verona
Em
1316 Dante dedicou a Cangrande o Paraíso numa famosa carta que alguns
consideram falsa. Cerca de 20 anos depois, Petrarca, de passagem por
Verona, teria ouvido dizer que, em algumas ocasiões, Cangrande não
renunciava a alfinetar o poeta, mesmo em público. Mesmo não sendo o fato
documentado com certeza, sento ele compatível com o caráter peculiar de
Cangrande, retomamos ele na história que serve de pano de fundo à
Comédia, para conferir vivacidade dialética à relação entre os
personagens.
Nel
1316 Dante dedicó a Cangrande il Paradiso in una celebre lettera - da
alcuni peró ritenuta un falso. Circa vent'anni dopo, il Petrarca, di
passaggio a Verona, avrebbe sentito dire che Cangrande, in qualche
occasione, non rinunciava a punzecchiare il Poeta anche pubblicamente.
Anche se la cosa non é documentata con certezza, essendo consona al
carattere particolare di Cangrande, l'abbiamo ripresa nella storia di
contorno alla Commedia, per dare una certa vivacitá dialettica al
rapporto fra i due personaggi.
Em 2004 o corpo
de Cangrande, ainda bem conservado, foi exumado e submetido a análises
químicas e radiografias. Ficou claro que o líder morreu envenenado com
digitalina. Isto faz pensar que os guelfos possam ter usado a substância
para envenenar o perigoso antagonista que estava expandindo
perigosamente os próprias conquistas no norte da Itália.
Nel
2004 il corpo di Cangrande, ancora ben conservato, é stato riesumato e
sottoposto a numerose indagini chimiche e radiologiche. Da queste é
emerso chiaramente che il condottiero morí avvelenato dalla digitale.
Questo fa pensare che i guelfi possano aver utiizzato la sostanza per
eliminare l'antagonista che stava espandendo fin troppo pericolosamente i
propri domini nel nord Italia.
A tumba de Cangrande, sempre em Verona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário